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O preço da soja saca de 60 kg está entre R$108,00 e R$135,00 nas principais praças do Brasil em junho de 2025. Os valores mais altos estão em Paranaguá (PR) e Santos (SP), enquanto Canarana (MT) aparece entre os menores. Se você precisa vender, compare bem: a diferença pode impactar diretamente seu lucro por hectare.
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As cotações da soja em Paranaguá (PR) e Santos (SP) chegaram aos R$135,00, puxadas pela demanda externa e logística eficiente. Isso mostra que quem consegue levar a produção até os portos pode garantir uma margem significativamente maior.
| UF | Cidade | Preço (R$) |
|---|---|---|
| PR | Paranaguá | 135,00 |
| PR | Ponta Grossa | 132,00 |
| PR | Norte | 128,00 |
| PR | Oeste | 125,50 |
| PR | Sudoeste | 127,00 |
| RS | Rio Grande | 134,00 |
| RS | Missões | 128,00 |
| RS | Planalto Central | 128,00 |
| MT | Cuiabá | 117,00 |
| MT | Rondonópolis | 117,00 |
| MT | Primavera | 115,00 |
| MT | Canarana | 108,00 |
| MT | Sorriso | 111,00 |
| MT | Lucas do Rio Verde | 108,50 |
| MT | Campo Novo dos Parecis | 110,00 |
| MT | Sapezal | 110,00 |
| MS | Campo Grande | 117,00 |
| MS | Dourados | 117,00 |
| MS | S.G. Oeste | 116,00 |
| MS | Chapadão do Sul | 116,00 |
| DF | Brasília | 117,00 |
| GO | Mineiros | 117,00 |
| GO | Rio Verde | 118,00 |
| GO | Jataí | 117,00 |
| SP | Santos | 135,00 |
| SP | Rancharia | 128,50 |
| SP | Ourinhos | 128,50 |
| SP | Orlândia | 128,50 |
| MG | Uberlândia | 122,00 |
| MG | Uberaba | 122,00 |
| MG | Unaí | 117,50 |
| BA | Luis Eduardo Magalhães | 120,00 |
| MA | Balsas | 117,00 |
No Mato Grosso, principal produtor nacional, os preços ficam bem abaixo da média nacional:
Esses valores refletem a oferta elevada e o custo logístico até os portos — que pode devorar parte do ganho do produtor.
Cidades como Rio Verde (GO) e Brasília (DF) estão com preços em torno de R$117,00 a R$118,00. Nada muito animador, mas estável o suficiente para produtores que já haviam travado custos com antecedência.
Além de Santos, cidades paulistas como Orlândia, Ourinhos e Rancharia apresentam R$128,50. Em Minas Gerais, os preços giram entre R$117,50 e R$122,00. O Sudeste tem sido estratégico para produtores que buscam mercados alternativos sem depender dos portos do Sul.
No Paraná, as cotações são:
Já no Rio Grande do Sul, destaque para Rio Grande (RS) com R$134,00, enquanto regiões como Missões e Planalto Central ficam em R$128,00.
Luis Eduardo Magalhães (BA) e Balsas (MA) têm preços de R$120,00 e R$117,00, respectivamente. A distância dos portos e o escoamento via rodovias dificultam a valorização, mesmo com boa qualidade da soja local.
Com o preço da soja saca de 60 kg variando até R$27,00 por saca, produtores precisam ficar atentos às condições logísticas, armazenagem e tendências de mercado. A diferença entre vender em Canarana (R$108) ou Paranaguá (R$135) pode significar mais de R$1.000,00 por hectare.
O acompanhamento do preço da soja saca de 60 kg deixou de ser uma atividade apenas rotineira e ou a ser um diferencial estratégico para o sucesso do produtor rural. Em um cenário de margens cada vez mais apertadas, custos de produção em alta e logística instável, a variação de até R$27,00 por saca entre cidades brasileiras não pode ser ignorada.
Quem está próximo dos portos — como Paranaguá (PR) ou Santos (SP) — vive um momento mais favorável, com cotações que atingem os R$135,00, influenciadas pela demanda externa, câmbio e agilidade na exportação. Por outro lado, em cidades do interior do Mato Grosso, como Canarana e Lucas do Rio Verde, os valores rondam os R$108,00, evidenciando o impacto do custo de frete e da distância até os principais canais de escoamento.
A boa notícia é que o produtor hoje tem mais ferramentas para tomar decisões informadas: desde sistemas de gestão de fazendas até aplicativos de cotação em tempo real. Mas isso exige atitude. Planejar a armazenagem, avaliar contratos futuros, entender a dinâmica do mercado internacional e negociar frete com inteligência são ações tão importantes quanto o manejo agronômico.
Além disso, o produtor precisa entender que preço não é tudo. A qualidade do grão, o prazo de pagamento, a confiabilidade do comprador e os custos operacionais devem entrar na conta. Um valor mais alto na tabela pode não representar, na prática, maior lucro, se os custos para chegar até lá forem proibitivos.
Estamos vivendo uma fase de transição no agro brasileiro. O mercado exige cada vez mais profissionalismo, visão estratégica e, acima de tudo, informação de qualidade. Saber onde estão os melhores preços é apenas o primeiro o. O verdadeiro ganho está em como o produtor transforma essa informação em decisão lucrativa.
Portanto, se você ainda vende soja com base no “ouvi dizer”, é hora de rever sua estratégia. O mercado está cada vez mais dinâmico, e quem domina os números, domina o jogo.
Fonte: CEPEA, diversos sites especializados, além de informações levantadas diretamente com fazendas, veterinários e zootecnistas atuantes no mercado pecuário.
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