Conab estima safra de grãos 2016/2017 em 232 milhões t
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) voltou a revisar para cima a estimativa de produção de grãos do Brasil na safra 2016/2017. No 8° Relatório de acompanhamento de safra, divulgado nesta quinta-feira (11/5), a instituição prevê uma colheita de 232,023 milhões de toneladas.
No relatório anterior, divulgado no início de abril, a Companhia estimou 227,93 milhões de toneladas. Se o número atual for confirmado, representará um crescimento de 24,3% em relação à safra 2015/2016, quando a colheita de grãos totalizou 186,61 milhões de toneladas.
“A supersafra se deve ao crescimento de área e às boas produtividades médias. A previsão é de ampliação de 3,5% na área total, podendo chegar a 60,4 milhões de hectares, incluídas as culturas de segunda e terceira safras”, avalia a Conab, em nota.
A estimativa para a produção de soja foi revisada de 110,161 milhões para 113,013 milhões de toneladas. O número representa um crescimento de 18,4% em relação à safra 2015/2016, quando, de acordo com a Conab, as lavouras brasileiras renderam 95,43 milhões de toneladas.
“O oitavo levantamento de safra da soja consolida o crescimento na área plantada em 1,8%, comparado ao plantio da safra anterior. O aumento no plantio da oleaginosa foi ajudado pelo bom comportamento do clima nos diversos estágios de desenvolvimento das lavouras, no exercício 2016/17”, diz o relatório.
Também revisada para cima, a produção de milho deve atingir 92,83 milhões de toneladas, somando a primeira com a segunda safra. No relatório divulgado em abril, a colheita do cereal era estimada em 91,46 milhões de toneladas.
No ciclo de verão, a colheita é calculada em 30,15 milhões de toneladas, 17,1% a mais que o mesmo período na temporada ada (25,75 milhões de toneladas). A segunda safra deve ser de 62,68 milhões de toneladas. Confirmada essa previsão, seria um crescimento de 53,7% em relação à safrinha 2015/2016.
Os técnicos da Conab também elevaram sua expectativa para a produção de feijão, que considera as variedades carioca, caupi e preto. Somados os três ciclos anuais da cultura, a colheita deve ser de 3,32 milhões de toneladas.
Na primeira safra, a colheita é estimada em 1,38 milhão de toneladas (33,5% a mais que na temporada ada). A segunda safra deve ser de 1,25 milhão de toneladas ((37,9% a mais) e a terceira de 689,4 mil toneladas (21,7% a mais).
A estimativa para a produção de arroz também foi reajustada. Segundo o relatório mensal, os rizicultores devem colher 11,96 milhões de toneladas. Em abril, a Conab divulgou uma previsão de 11,94 milhões de toneladas. Em relação à safra ada (10,6 milhões de toneladas), a previsão atual é 12,8% maior.
A produção de algodão também deve crescer no Brasil neste ano-safra. A oferta de caroço e pluma deve ser 15% maior que a da temporada 2015/2016. Os volumes devem ser de 2,23 milhões e 1,48 milhão de toneladas, respectivamente.
Entre as culturas de inverno, os técnicos acreditam em diminuição da oferta em relação safra ada. Somadas, as colheitas de produtos como trigo, aveia, centeio e triticale deve somar 6,39 milhões de toneladas, 20,8% a menos que no ciclo 2015/2016 (8,07 milhões).
Na principal lavoura de inverno do país, a de trigo, a Companhia Nacional de Abastecimento acredita que a colheita deve totalizar 5,21 milhões de toneladas, menos que o estimado um mês atrás (5,46 milhões). No ano ado, a produção do cereal totalizou 6,72 milhões de toneladas.
“A previsão vai requerer maiores importações de trigo em grão”, diz a Conab. “Estima-se que a ampla oferta de trigo no Brasil, Mercosul e no mundo mantenha os preços da matéria-prima e das farinhas adequados, estimulando a demanda de pães, massas e biscoitos, aquecendo o consumo de alimentos derivados de trigo”, acrescenta o relatório.
Revista Globo Rural
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