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MPF pede mais cursos do Senar

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MPF pede mais cursos do Senar/MS em aldeias do Estado.

 

A qualificação da mão-de-obra indígena para atender à demanda do mercado de trabalho foi o eixo de uma reunião ocorrida na tarde desta terça-feira (20), no Ministério Público Federal (MPF), em Campo Grande. O encontro foi solicitado pelos procuradores Emerson Kalif Siqueira e Marco Antônio Delfino de Almeida e contou com a presença do diretor técnico da Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Sistema Famasul), Clodoaldo Martins,  da coordenadora da Unidade Educacional do Sistema Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS), Maria do Rosário de Almeida, além de representantes do Governo do Estado, Ministério do Trabalho, Fundação Municipal do Trabalho, do Programa Nacional de Aprendizagem e Ensino Técnico (Pronatec), assistentes sociais e representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) de municípios de Mato Grosso do Sul.

 

Segundo o procurador Marco Antônio Delfino de Almeida, há uma grande demanda de vagas no mercado de trabalho para a população indígena, contudo, tais vagas não são supridas diante da falta de qualificação profissional dos mesmos. “A indústria tem oferecido muitas oportunidades que não são aproveitadas porque os indígenas não estão preparados para atuar no mercado”, relata. Para o procurador Emerson Kalif  Siqueira, a qualificação para esse grupo depende de variantes que precisam ser levadas em consideração e apontou o trabalho já desenvolvido pelo Senar/MS. “Sabemos que o trabalho para os indígenas é direcionado. A cultura e toda sua organização social precisam ser respeitadas e a qualificação deve ser no segmento do trabalho no campo”, frisou Siqueira.

 

Representantes da Funai e assistentes sociais de municípios como Dourados, Sidrolândia e Ponta Porã relataram a dificuldade em inserir as qualificações junto à comunidade indígena, diante da resistência que os mesmos apresentam à entrada de pessoas não indígenas nas aldeias e também diante das diretrizes estipuladas pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) para a qualificação profissional. Entretanto, Martins apresentou os resultados positivos obtidos pelo Senar na qualificação da mão-de-obra rural, incluindo a indígena, que recebe cursos por meio do Pronatec. “Em 20 anos de existência, o Senar sempre atendeu as comunidades indígenas. Em 2013, entramos  no projeto do Pronatec e, com isso já contamos com 94 turmas e mais de 1.600 pessoas qualificadas. As capacitações voltadas aos indígenas sempre respeitam a realidade e as expectativas dos futuros alunos, direcionando os cursos para o que eles demandam”, avalia Martins.

 

O diretor aponta ainda a preocupação do Senar em relação à preservação cultural dos alunos indígenas, com a capacitação de instrutores dessas etnias para ministrar os cursos oferecidos pela instituição. “Estamos credenciando instrutores indígenas para atuar nas aldeias. Uma instrutora Terena já iniciou as atividades e mais três estão em fase de capacitação”, destaca.

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A coordenadora da Unidade Educacional do Senar, Maria do Rosário de Almeida, mostrou o interesse da entidade em ampliar o número de pessoas atendidas através dos cursos oferecidos. “Os pré-requisitos das capacitações seguem as diretrizes do MEC, mas caso estas exigências estejam dificultando o ingresso de alunos oriundos das aldeias nos cursos, podemos enviar um documento oficial ao Ministério solicitando adequação para atender aos alunos indígenas. Mas, de modo geral, as capacitações oferecidas são bastante íveis”, aponta.

 

Resultados positivos e novas turmas – Em junho deste ano teve início na Aldeia Limão Verde e Aldeia Cruzeiro, ambas em Aquidauana, os cursos de Produtor de Mandioca e Horticultor Orgânico, respectivamente, oferecidos pelo Senar e Pronatec. No período, foram capacitados cerca de 65 alunos. A receptividade e o aproveitamento das turmas originou expansão, com a oferta das capacitações em Nioaque e Juti em outubro.

 

Para 2014 haverá expansão das capacitações oferecidas pelo Senar à comunidade indígena de MS, com a realização prevista de cursos solicitados pelas comunidades, de acordo com a realidade e necessidade de cada uma. Já estão previstos os cursos de Viveicultor (cultivo de mudas), Operador de Computador e Tratorista.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul.


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